O Amor Natural PDF Free Download

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Uma Celebração Da Visão Sensual E Da Poesia Apaixonada Do Poeta Brasileiro Carlos Drummond De Andrade – Um Dos Melhores Escritores Latino-americanos Do Século Xx. “Um Sincero Afresco De Arte, Memória E Saudade.” – Chicago Tribune

Uma Excêntrica Ode Ao Poeta Mais Popular Do Brasil. Um Filme Maravilhoso!

Este Filme Doce E Direto Descobre Uma Veia Rica De Sensualidade Popular E Eterna E Alegria De Viver Ao Abordar A Literatura Não Por Meio De Estudos Analíticos, Mas Por Meio De Sua Influência Sobre Pessoas Comuns – Neste Exemplo, Idosos Brasileiros Repetem Corajosamente Os Poemas Deliciosos Do Poeta.

Um Afresco Sincero De Arte, Memória E Saudade.

Excelente Dvd, Especialmente Para Quem Está Aprendendo Português E Está Interessado Em Dominar A Fala Comum. Meu Palestrante Recentemente Me Informou Que Drummond Era Famoso Por Capturar Esse Aspecto, Pois Escrevia Especificamente Para O Povo.

Quando Um Dos Poetas Mais Célebres Do Brasil, Carlos Drummond De Andrade, Morreu Em 1987, Ele Deixou Para Trás Um Tesouro Secreto De Poesia Sensual Que Parecia Estar Em Desacordo Com Sua Obra Geralmente Medida. Ao Viajar Pelo Rio De Janeiro E Pedir Aos Idosos Que Passassem Para Repetir A Poesia De De Andrade, O Diretor Heddy Honigmann Investiga A Conexão Do Brasil Com Seus Poemas Sexualmente Explícitos. Sua Visão Intrigante Leva Os Indivíduos A Refletir Sobre Suas Próprias Experiências Sexuais, Relacionamentos Anteriores E Memórias Há Muito Esquecidas.

O Amor Natural É Um Documentário Sobre A Poesia Sensual De Um Dos Maiores Poetas Latino-americanos Do Século Xx, O Brasileiro Carlos Drummond De Andrade (1902-1987).

A Poesia Sensual De Carlos Drummond De Andrade, Um Nome Familiar No Brasil, Permaneceu Inédita Durante Toda A Sua Vida Porque Ele Tinha Medo De Ser Julgada Indecente. Nesta Celebração De Sua Poesia E Visão Sensual, Cidadãos Idosos Do Rio Leem Seus Poemas Em Voz Alta E Comentam Suas Imagens Vívidas E Deliciosas Com Honestidade E Paixão.

“Estamos Ficando Velhos. Não Estamos Perdidos! “Como Lembranças De Alegrias Arrebatadas E Fluxo Agridoce De Desespero, Intervém Um Leitor. “A Poesia Às Vezes Funcionava Como Uma Espécie De Saca-rolhas, Às Vezes Como Um Copo De Água, Às Vezes Como Um Copo De Conhaque”, Diz O Diretor Heddy Honigmann.

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Comece Esta Música E Envolva Tudo Com Amor – Pois Essa Palavra É Essencial. O Amor Guiará Meu Verso, Unindo Alma E Desejo, Membro E Vulva. Quem Ousaria Afirmar Que Ele Nada Mais É Do Que Uma Alma? Quem Não Sente O Espírito Se Espalhando No Corpo Até Desabrochar Num Puro Grito De Êxtase, Num Instante De Infinito? Corpos Entrelaçados, Fundidos, Dissolvidos Retornam À Gênese Dos Seres, Que Platão Via Concluída:

É Perfeito Em Dois; São Dois Em Um. Integração Na Cama Ou Já No Espaço? Onde Termina A Quarta E Começam As Estrelas? Que Força Em Nossos Flancos Nos Transporta Para Este Reino Etéreo E Eterno? Tudo Muda Em Um Instante Graças Ao Delicioso Toque Do Clitóris. A Fonte, O Fogo E O Mel Estavam Concentrados Em Um Único Ponto Daquele Corpo. A Penetração Continua, Irrompendo Por Entre As Nuvens E Revelando Sóis Tão Deslumbrantes Que O Olho Humano Nunca Poderia Resistir A Eles, Mas O Coito Segue Quando Penetrado Pela Luz.

E Continua E Se Estende De Tal Maneira Que A Noção De Gozo Está Além De Nós, Além Da Própria Vida, Como Uma Abstração Ativa Que Se Torna Carne. E Num Sofrimento De Gozo Entre Palavras, Ruídos, Suspiros, Misérias, Um Único Espasmo Em Nós Atinge Um Clímax: É Quando O Amor Divino Morre De Amor. Quantas Vezes Morremos Nos Braços Um Do Outro, Na Umidade Subterrânea Da Vagina, Nessa Morte Mais Suave Que O Sono:

A Pausa Satisfeita Dos Sentidos Então Haverá Paz. A Paz Dos Deuses, Estendida Na Cama Como Estátuas Suadas, Louvando O Que O Amor Terrestre Oferece A Um Deus. Era Uma Manhã De Setembro. Era Uma Manhã De Setembro. E Ela Estava Beijando Um Dos Meus Membros. Coros Negros Explodiam Enquanto Jatos E Nuvens Passavam. Ela Estava Beijando Um Dos Meus Membros. Meu Tempo De Menino Ainda Está No Futuro. Flores Cruzadas Ela Estava Beijando Meu Membro No Fundo, Um Passarinho Cantava. Dentro Da Terra, Da Árvore,

Da Morte, De Mim A Morte E A Primavera De Rama Ela Beijou Meu Membro Tudo O Que Eu Tinha Sido Quando Estava Vulnerável Não Fazia Mais Sentido Só O Crisp Rose Está Disponível. Ela Me Beijou Na Boca, O Talo Ardente, Uma Chama Que Êxtase Na Grama O Membro Mais Casto Dos Beijos Não Foi A Presa De Uma Escrava Enrolada Na Sombra, Mas O Presente De Uma Rainha Tornando-se, Na Pureza Despojada Que É Condizente Com As Coisas Dadas.

Algo Que Eu Inventei E Delicioso E Lento E Irregular Na Minha Circulação Sanguínea Eu Beijei Um Santo. Beijei O Membro No Mais Belo Transporte E Com Um Tremor Profundo. A Cada Sensação Atenta Ela Acariciava Meu Membro O Capítulo De Ser O Enigma Da Existência O Desencontro De Amar Eram Todos Ondas Tranquilas Morrendo Num Cais Distante E Uma Cidade Ergueu-se Deslumbrante De Pedras E Cólera Apaziguada E O Espasmo Chegou.

Brisa Para Escapar De Mim Se Não Tivesse Polido Minhas Folhas Como Um Fio De Cabelo E Me Feito Espalhar Tudo Está Em Anéis Concêntricos. No Meio Da Névoa Do Universo O Membro Foi Beijado Beijou E Faleceu Beijando Em Setembro, Eu Renasci. O Que Acontece Na Cama (O Que Acontece Na Cama) O Segredo Do Amante É Passar Na Cama.) É O Segredo Daquele Que Despreza Não Conhecer O Rama. Em Outro Mundo: Gozo Intenso, Expandido Na Terra E Tão Fora Deste Mundo Que O Corpo, Descobrindo O Corpo E Viajando Por Ele, Alcança A Tranquilidade De Outro Jardim, Nirvana, Paz De Morto, Sono Do Penis

Cama, Canço De Cunha, Moça, Nanana, Dorme. Dorme O Jaguar, A Candida Vagina, A Última Sirene, Ou A Penúltima… Puma, Besta Americana Exausta, O Pênis Dorme. Coroa Fawn De Tua Vulva, Durma. E Guarde Esses Segredos De Cama Escondidos Entre O Lençol E A Cortina, Ainda Úmidos De Esperma. A Moça Displayed A Coxa Visu, Colloquio Contactu, Sed Aberat Linea Posterior Et Melior Amori. A Carmina Burana Ela Só Não Me Mostrou Isso — Shell, Beryl, Emerald — Que Parte Aberta, Quadrifolio, Quadrifolio, Quadrifolio, Quadrifolio, Quadrifolio, Quadrifolio, Quadrifolio, Quadrifolio, Quadrifolio, Quadrifolio

E A Mais Requintada Satisfação, Aquela Zona Hiperbórea, Combinada Com Mel E Asfalto, Porta Hermética Nas Dobradiças De Feltro Tonto Aprisionado, Ara Sem Sangue De Ofícios, A Moça Não Quis Me Mostrar, Chega Ao Fim. E Me Torturando, E Virgem Na Modéstia Selvagem Que De Repente Se Seguiu À Visão De Seus Seios Pálidos, Seu Preto Rosa Puro Como Se Estivesse Enrolada, Enrolada, Intacta, Inacessível, Abre-fecha-e-escapa, E A Fêmea , Rindo, Ele Negou O Que Eu Tanto Pedi A Ele, O Que Deveria Ser Dado E Comido. Oh, Que A Garota Me Assassinou, Consumindo Minha Vida De Esperança Naquilo Que, Negro, Brilhava.

Esfregou Até A Perna. Os Dedos Descobriram Segredos Lentos, Curvos, Animais, Mas A Louca Reteve O Máximo Arcano, O Elusivo, Noturno, A Chave Tripla Da Urna, Não Me Daria Nem Nada. Ela Nunca Acenou Antes. O Caminhar Perdera O Sentido, O Tempo Não Se Desamarrara E A Morte Não Chegara. Que Sabor Tinha Sua Pele, Em Seus Poros Côncavos E Convexos, E Pelos Dourados Do Ventre! No Entanto, Sexo Era Um Segredo De Estado.

Como A Carne Tinha Gosto De Um Prado Frio E Orvalhado Onde Uma Cobra Acordada Traça Seu Padrão Lado A Lado Em Um Arrepio! Mas Que Tipo De Perfume O Invisa Cave Usaria? Que Lodo, Estreiteza, Doçura, Linha Limpa E Pura Me Chamou, Fugiu? Tudo O Que Beleza Me Deu, E Tudo Que Eu Beijei Ou Lancei, Fez Sangue: Eu Fiz. Seu Púbis, No Entanto, Recusou. Sua Coxa Apertada À Luz Do Dia E Da Noite. Sua Coxa Apertada Na Praia, Na Brisa, Mais Eu Insistia. A Aldrava Estava Trancada Por Dentro Na Estalagem Mais Isolada, Sua Coxa Estava Selada, Confinada E Preservada, E Quem Disse Que Eu Não Poderia Torná-la Minha Escrava?

Seu Corpo Já Delira De Tanta Espera E Luta Sem Um Vislumbre De Triunfo, Seu Esplendor Já Está Manchado, Já Sou Diferente Daquele Que Foi Rasgado Por Dentro, E Não Sei Se Minha Fome Mais Forte Foi Nela Que Pousou . Outras Fontes, Fomes E Flancos: Um Globo Amplo Com O Esquecimento Ao Fundo. Talvez That Girl These Days… Never Seja A Resposta Certa. E Por Que Ele Se Abriria Agora Se Estava Tão Furioso Com Tais Fugas E Arabescos E Teimosia Teimosa? Por Que Você Viria Me Dar Quando A Noite Já Está Fria, Sua Nvea Black Rose, Que Eu Nunca Vi, E Seu Barco Inalcançável?

Ou Não Teríamos A Naveta… Camisa De Xanto, Adeus. Chora Por Camisa… “A Camisa De Xanto”, Eugénio De Castro Camisa De Xanto, Adeus! Adeus, Camisa De Vênus! O Esperma Fluiu. Não Houve Choro Nem Riso. Sereno É O Nosso Nome. A Escuridão Cobriu O Exausto Quebra-mar. (Noite E Sexo Se Tornam Uma Ilha.) Adeus, Camisa De Vênus! Adeus, Camisa Xanthus! Nós Já Nos Divertimos. Já Estávamos Mortos. E O Tempo, Em Seu Canto, Mastiga

A Garupa De Uma Novilha Que Andarilho Hilário Você Tinha Na Cama. Em Uma Canção De Ninar, Eles Foram Ceifados. A Fava De Baunilha Abriu E Fechou Em Um Instante: O Caminho Do Diabo Para O Santuário Sagrado. Foi Um Desmaio Nas Falésias De Gozo E Espanto. Olá, Camisa Xanthus, Calça Renda E Clipe. Adeus, Seios Marrons E O Que Brilhava E Não Brilhava No Recanto Mais Úmido. Adeus, Camisa De Vênus.

Pastilha, Pastilha Amarga, Que De Tudo Nem Pelo Menos (Ficaria Tão Bom) Havia Um Filho, Uma Filha Adeus, Xanthus Camisa! Anêmonas Marrons Em Seu Jardim Encaracolado Anêmonas Marrons Seguram Uma Mão Ansiosa Em Seu Jardim Encaracolado: Lentamente. Paraíso; E As Terras Da Vista, Beijo Abstrato, Antes Do Beijo Ritual, Na Flora Pubescente, Amor; E Tudo É Sagrado. São Nalgas Ou Flores? São Essas Flores De Flores Lascivas De Arabesco Ou Nalgas? Estas Nalgas De Doçura E Ternura Vegetal, São Nalgas Ou Flores?