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2 months ago
Lisbon: What The Tourist Should See (Lisboa : O Que O Turista Deve Ver) Book By Fernando Pessoa PDF Free Download.
À Profa. Dra. Maria Helena Nery Garcez, Pela Orientação Clara Nos Caminhos Da Estética E Da Literatura De Fernando Pessoa; Pela Paciência E Cuidado Com Que Tratou O Assunto De Nossas Buscas; Pelo Apoio Consistentemente Elegante E Gentil, Em Todas As Conversas Sobre Este Trabalho; E Pelas Notas Primorosas De Próprio Punho, Nas Margens De Nossas Páginas, Que Foram A Maior Realização De Nosso Esforço Nesta Jornada.
Ao Prof. Dr. Élide Monzeglio Por Sua Inestimável Orientação No Campo Da Percepção Visual E Por Ter Atuado Com Distinção No Painel De Qualificação. Ao Prof. Dr. José Horácio De Almeida Nascimento Costa Pelas Sugestões Fundamentais Feitas Durante O Painel De Qualificação Que Nos Estimularam E Ajudaram A Desenvolver Uma Compreensão Mais Aprofundada De Lisboa.
A Ana Teresa Diniz De Almeida Na Casa Fernando Pessoa Em Lisboa, Pela Gentileza E Consideração Ao Conduzir Nossa Pesquisa E Nos Conduzir Pela Biblioteca De Lá.
Obrigado À Cláudia Pelo Apoio, Conversa Constante E Incentivo Ao Longo Dos Anos.
Por Sua Paciência Durante As Longas Caminhadas No Centro Da Cidade, Para Minha Filha Valentina.
Obrigado Por Sua Paciência Com Nossa Ausência Contínua, Aos Meus Pais E Irmãos.
Agradeço Aos Meus Colegas De Trabalho Da Escola Nossa Senhora Das Graças Pelo Apoio E Incentivo.
A Cidade De Lisboa, Que Se Encontra No Livro De Fernando Pessoa O Livro Do Desassossego: Composto Por Bernardo Soares, Ajudante De Contabilista Na Cidade De Lisboa, É Reconhecida Como Obra De Arte E Torna-se Cidade Literária Pelos Olhos De Bernardo Soares , O Semi-heterónimo De Pessoa.
Ligar Esta Leitura De Lisboa A Outra, Também Produzida Por Fernando Pessoa Para O Lisbon Travel Guide: O Que O Turista Deve Ver, Ou Seja, A Uma Obra De Outra Natureza Que Não A Literária, Permite Uma Aproximação Estética No Nosso Trabalho E Uma Antropologia Da Percepção Visual Exercido Pelo Autor
Por Um Lado, A Criação De Uma Estética De Cidade Distinta E Única Em The Book Of Restlessness Revela Uma Cidade Moldada Pelo Contraste Entre O Espaço Habitado E A Paisagem Interior. No Entanto, O Local Que Mais Se Associou À Memória Do Autor Do Homem Aparentemente Real, Evidenciado Pela Sua Identificação Histórica Com A Cidade, Foi Aquele Local.
As Representações De Lisboa Do Livro Do Desassossego Incluem: Escrito Por Fernando Pessoa, A Cidade De Lisboa, Composta Por Bernardo Soares, Confirma-se Como Criação Artística E Transforma-se Em Cidade Literária, Pelos Olhos De Fernando Pessoa Ao Seu “Semiheterónimo” Bernardo Soares Contrapõe Esta Vista De Lisboa A Outra Criada Por Fernando Pessoa Para O Guia Do Viajante Lisboa:
Em Nossa Pesquisa, O Que O Turista Deveria Ver – E Não O Literário – Permite Uma Abordagem Estética E Antropológica Da Tentativa De Percepção Visual Do Autor. Por Um Lado, A Construção De Uma Certa Cidade Estética Original Apresentada Em O Livro Do Desassossego Revela Uma Cidade Moldada Pelo Contraste Entre O Espaço Habitado E A Vista Da Paisagem Interior. No Entanto, Um Local Que Se Teceu Na Memória Do Autor E Se Aproximou Do Aparente Homem Real Começou Com Sua Identificação Histórica Com A Cidade.
O Objetivo Da Nossa Investigação É Revelar O Património Literário Lisboeta Através Do Livro Do Desassossego, Da Autoria De Bernardo Soares, Um Guarda-livros Adjunto Da Cidade De Lisboa.
Ainda Que Alguns Dos Excertos Que Compõem O Livro Inteiro Tivessem Sido Publicados Anteriormente, O 1 De Fernando Pessoa, Obra Em Prosa Que Escreveu Durante Quase Toda A Sua Vida, Só Foi Publicado Postumamente Em 1983. Lisboa: O Que Um Turista Deve Ver, Um Espécie De Guia Escrito Para Visitantes Estrangeiros Que Iam A Portugal, Revela Um Fernando Pessoa Mais Próximo Da Aparentemente Real Lisboa. Além De Buscar A Lisboa Revelada Pelo Olhar Do Semi-heterônimo Bernardo Soares, Consideramos Conveniente Analisar Lisboa Em Contraponto, Lendo-a Integralmente Pela Primeira Vez Apenas Em 1992, Quase Sete Décadas Depois De Sua Criação. .
Explicamos As Motivações E Abordagens Teóricas Utilizadas Na Iniciativa De Pesquisa Na Primeira Parte. Na Segunda Seção, Aproximamos As Duas Obras De Fernando Pessoa A Partir De Alguns Cenários Urbanos Significativos.
Segundo Nós, O Caráter Aproximativo Desses Livros Revela Facetas Significativas De Escritos Que Testam Diversas Perspectivas Sobre O Meio Ambiente. Por Um Lado, Bernardo Soares, Um Semi-heterónimo, Desenvolve Um Percurso Interior Mas Também Um Percurso Físico A Partir Da Cidade, Onde Caminha E Cria Percursos Constantes, Como Veremos. Por Outro Lado, Fernando Pessoa Parece Estar Menos Interessado Nos Seus Heterónimos E Mais Focado Na Cidade De Lisboa E Na Criação De Roteiros Para Visitantes Que Não Conhecem Lisboa E A História E Arquitetura Portuguesas.
Talvez Um Livro Permita Aos Leitores Ler Lisboa Do Específico Para O Geral, E O Outro, O Contrário. A “Lisboa Estética” De O Livro Do Desassossego Não É A Lisboa Prática E Cotidiana Que Fernando Pessoa – O Artista – Realmentevive Em; Ao Contrário, Foi Criada Porque Essa Cidade Mais Antropológica Existe, De Fato. Como O Filósofo Italiano Luigi Pareyson Nos Educa Fazendo Arte.
O Livro Nunca Teve A Intenção De Ser Um Livro, Como Quase Tudo Que Fernando Pessoa Já Escreveu. Lisboa: O Que O Visitante Deve Ver É Uma Coleção De Páginas Datilografadas Que Foram Descobertas Muitos Anos Depois Da Morte Do Poeta Em Um Dos Dois Enormes Baús De Madeira Onde Pessoa Escondeu Resmas De Prosa, Poesia, Rabiscos, Notas, Cartas, Tratados Políticos E Especulações Sobre O Oculto. Menos De 30.000 De Suas Obras Foram Publicadas Ao Longo De Sua Vida. O Autor Do Livro, Que Pode Ser O Autor Mais Obscuramente Famoso Que Esta Cidade Amplamente Desconhecida Já Produziu, Raramente Deixou Sua Cidade Natal Entre 1905, Quando Sua Família Voltou Do Posto Militar De Seu Pai Na África Do Sul, E Sua Morte Em 1935. O Livro É Um Guia Turístico De Lisboa E Foi Escrito Em Inglês.
Já Existem Várias Edições Do Guia Pessoa Pessoa Disponível Em Todas As Livrarias Do Coração De Lisboa. Ainda É Um Relato Útil Das Atrações Turísticas Icônicas Da Cidade, Incluindo O Elevador De Santa Justa, O Terreiro Do Paço, O Miradouro De Alcântara, O Castelo De So Jorge, A Torre De Belém E O Mosteiro Dos Jerónimos, Mais De Um Século Depois De Ter Sido Escrito. A Estátua De Dom Pedro Iv, Que Fica Na Praça Do Rossio, Tem Quase 27 Metros De Altura, Segundo Pessoa. Ele Informa Que A Avenida Da Liberdade, “A Melhor Artéria De Lisboa”, Inaugurada Em 1882 E Tem 1.500 Metros De Largura, E Que A Estação Central De Caminhos De Ferro É De Estilo Manuelino. Ele Faz Menção Especial A Um Lindo E Antigo Cedro No Meio De Uma Praça No Príncipe Real, Cujos Galhos Cresceram Tão Grandes E Pesados Que Repousam Sobre Um Dossel De Barras De Ferro, E Menciona Algumas Palavras Para Locais Um Pouco Menos Visitados, Como A Casa Dos Bicos (Hoje Casa Da Fundação José Saramago). Ainda De Pé É A Árvore. O Fato De Pessoa Ter Escrito O Livro É Realmente A Única Surpresa Real Nele.
Ricardo Reis, Alberto Caeiro, Lvaro De Campos, Bernardo Soares E Dezenas De Outros “Heterônimos” Sob Os Quais Pessoa Escreveu Fornecem À Sua Obra Uma Variedade De Vozes Que A Destacam. Infundindo Cada Heterônimo Com Uma Vida Única, História, Estilo Literário, Convicções Filosóficas E Ligações Políticas, O Poeta Era Um Curador Exigente Das Multidões Dentro Dele. No Entanto, Pessoa Não Mostra Muito Da Imaginação Mutante Que Caracteriza Sua Poesia Ao Escrever Sobre Lisboa. O Homem Que Viveu A Sua Vida Como Uma Espécie De Residente Dual De Lisboa E Da Sua Própria Cidade Refratária Dos Sonhos É Pouco Visível Para Nós.
Estou Certo De Que Alguém Com As Habilidades De Observação Únicas De Pessoa Teria Uma Compreensão Mais Profunda E Excêntrica De Lisboa Do Que Este Guia Sugere. Pessoa Sabia Sem Dúvida Onde Encontrar A Bebida Sufocante Ou O Melhor Fado, Onde Encontrar O Especialista Em Ocultismo Mais Confiável E Onde Encontrar Os Clubes Políticos Cheios De Debates Sobre O Regime Florescente De António De Oliveira Salazar, Um Homem Que Mais Tarde Estrangularia Portugal Para A Maioria Do Século Xx. Pessoa Nunca Parece Ter Mostrado Muito Interesse Em Homens Ou Mulheres Sexualmente, Mas Ele Deve Ter Escolhido Os Locais Para Namoro Secreto, Assassinato E Romance De Todo O Tempo Que Passou Em Cafés E Restaurantes E Fazendo Longas Caminhadas Solitárias. A Cidade. Em A Eneida, Virgílio Escreve: “Eles Choram Aqui / Por Como O Mundo Vai”, E “Aqui” Realmente Se Refere A Um Local Específico Em Cartago, Onde Os Exilados Em Luto Vão Para O Luto. O Que Eu Quero Saber É: Onde Foi Que As Pessoas Foram Na Lisboa De Pessoa Para Chorar Sobre O Estado Do Mundo? Além Disso, Onde Eles Foram Para Declarar Seu Amor Duradouro? Eu Também Quero Visitar Esses Locais. Talvez Pessoa Tenha Pensado Que Essa Informação Era Muito Particular Para Incluir Até Mesmo Em Seu Baú De Manuscritos.
No Entanto, Uma Segunda Possibilidade Me Ocorre: Pessoa Pode Não Ter Pensado Que Os Turistas Estavam Realmente Procurando Por Essas Coisas. Porque Qualquer Coisa Além De Um Roteiro Ponto A Ponto Por Lisboa Que Lembra Alegremente Os Esplendores Do Passado De Portugal Iria Muito Além Do Olhar Do Turista, Seu Guia Não Fornece Nenhuma Visão Aprofundada Sobre O Lugar Que Ele Ama. O Turista Está Lá Para Ver Os Memoriais Para A Glória, Não Para Questionar O Que É A Glória. A Vantagem De Ser Turista É Não Ter Que Lidar Com Essas Perguntas. Limitar Sua Pergunta Ao Que “O Turista” Deveria Ver É Outra Maneira De Dizer: Deixe-me Oferecer-lhe Nada Que Possa Incomodá-lo.
Fernando Pessoa Faz Uma Primeira Aparição No Romance De Teolinda Gerso Sobre Lisboa, Cidade De Ulisses, Traduzido Por Jethro Soutar E Annie Mcdermott. Com “Sua Xícara De Café, Seu Cigarro, Seu Copo De Conhaque, A Monotonia De Seus Dias, A Melancolia Das Ruas Que Andava Na Baixa”, O Poeta É Visto Sentado À Mesa De Um Café Em “Sua Pacífica Inquietação”.
Um Museu De Arte Contemporânea Encomendou A Paolo Vaz, O Narrador De Gerso, Uma Nova Obra Sobre Lisboa. Enquanto Paolo Considera Seu Projeto, Ele Exagera A Imagem De Pessoa Para Incluir Toda A Cidade:
Pessoa Praticamente Não Realizou Nada Na Vida, Mas Seu Collea Ficção De Escritos Inacabados E Não Publicados Preenche O Vazio Ou Compensa Nossa Própria Falta De Ambição. Compartilhamos Seu Vício Em Se Perder Em Ideias Que Nunca Se Materializaram, Esboços Que Nunca Foram Desenvolvidos E Ideias Que Sempre Permanecerão Inacabadas, Pois Podem Ter Se Desenvolvido Em Qualquer Coisa No Mundo. Pelo Fato De Nossa Melancolia Nos Arrastar Para Dentro E Nos Impedir De Escapar, Pessoa’s É Um Tesouro Sem Fundo.
Para A Maior Parte Do Livro De Gerso, Paolo Aborda Seu Amor Perdido, Uma Artista Chamada Cecilia, Diretamente. No Entanto, Tenho A Impressão De Que O “Nós” A Que Paolo Se Refere Aqui É Muito Mais Do Que Apenas Ele E Cecilia. Quando Paulo Se Refere À “Nossa Melancolia”, Parece Que Está Falando Do Esporte Nacional De Portugal. Ele Pode Muito Bem Ser. Todos Os Escritores Que Escreveram Sobre Lisboa Comentaram A Saudade Palpável Que Ali Se Faz Sentir. É Uma Cidade Que Orgulhosamente Exibe Seu Próprio Esquecimento, À Deriva Sem Fim Na Ponta Do Continente Europeu, Além Dos Pilares De Hércules E Outrora A Fronteira Mítica Do Mundo Ocidental.
Desconfio Sempre Do Desporto De Tipologias Nacionais, Mas Neste Caso Refiro-me Aos Portugueses, Que São Membros Da Minha Própria Família. E Acredito Ser Apropriado Indagar Sobre Os Mitos Que As Nações Gostam De Contar Sobre Si Mesmas Porque, Em Sua Essência, Uma Nação É Uma Narrativa Coletiva. O Que É Para A Mitologia Americana Uma Visão Do Indivíduo Livre, Um Sentido Do Passado E Um Ar De Melancolia Para A Mitologia Portuguesa — “Este País De Melancólicos”, Como Disse Paolo.
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